Máquinas agrícolas nas rodovias são comuns nesta época no Cone Sul

Quem trafegar pelas rodovias da região deve ficar alerta para evitar acidentes
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Maquinário dividindo espaço com caminhões e veículos em rodovia estadual do Cone Sul essa semana. Cenas como essas são comuns nessa época do ano na região. (Foios: Vilson Nascimento)
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Com a chegada do período da colheita que se estende da segunda quinzena de janeiro até o final de fevereiro, é comum o aumento do fluxo de tratores e máquinas agrícolas pesadas nas estradas e inclusive nas rodovias estaduais da região, no Cone Sul do Estado, Mato Grosso do Sul.
Esse fator que exige atenção redobrada por parte dos motoristas que trafegam pela região para evitar acidentes. Vários já ocorreram em anos anteriores, inclusive deixando vítimas fatais.
A Polícia Rodoviária Estadual não recomenda o tráfego de máquinas agrícolas na pista de rolamento das rodovias, mas ressalta que em caso de necessidade extrema, o produtor rural deverá manter veículos batedores sinalizando a presença do trator ou maquinário, tanto na parte dianteira como na parte traseira e só usar as vias em período diurno, em nenhuma hipótese durante a noite, quando a visibilidade é reduzia.
Problemas nas cidades
Em municípios com grandes atividades rurais também é comum se deparar com máquinas agrícolas trafegando pelas ruas, seja em deslocamento de uma lavoura para a outra ou até mesmo após passar por manutenção em oficinas, o que também exige a atenção de motoristas, motociclistas, ciclistas e até pedestres para evitar acidentes.
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Em Amambai a situação acaba se tornando mais grave. Como a cidade é cortada de ponta a ponta por rodovias estaduais, é frequente o tráfego de carretas passando no coração comercial transportando grandes máquinas agrícolas.
Por conta do deslocamento lento, isso acaba provocando lentidão no trânsito e até mesmo causando danos nas redes elétricas e de telefonia, atingido e rompendo fios e cabos.
Mais um fato dessa natureza foi flagrando pela equipe de reportagem do grupoA Gazeta na manhã dessa quinta-feira, dia 21 de janeiro, quando uma colheitadeira que era transportada por uma carreta, acabou enroscando na fiação no centro da cidade, causando transtornos aos comerciantes da região atingida.
Anel viário, promessa não cumprida
Esse tipo de problema, ou seja, o tráfego de veículos pesados e com altura anormal pelo centro da cidade já era para ter sido resolvido em Amambai, caso o ex-governador do Estado, André Puccinelli tivesse cumprido a promessa firmada por ele junto às autoridades locais de implantar o chamado “anel viário”, durante sua gestão de oito anos frente ao Governo de MS.
A mesma promessa do governador anterior foi assumida pelo atual governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, mas até o momento, com um ano e um mês de governo, tal promessa não saiu do papel.
Segundo a Prefeitura local em primeiro momento existe um levantamento para a construção de um mini anel viário, ligando a Rodovia MS-386, na saída para Ponta Porã até a MS-156, na região do Parque de Exposições, na saída para Caarapó.
Tal obra não trará muito resultado efetivo em relação ao tráfego pesado no centro da cidade, já que a maioria dos veículos de carga que trafegam pela região sai com grãos de Amambai, Aral Moreira, Ponta Porã e Laguna Carapã, entre outros municípios e se deslocam pela chamada “Guaira-Porã”, em direção aos estados da região sul do Brasil e sem um anel viário completo ligando a MS-386 a MS-156 na saída para Tacuru, obrigatoriamente terão que permanecer passando pelo centro da cidade, em Amambai.
Fonte: A Gazeta News