Depois de doença do filho, produtor doa planta que pode ajudar na cura do câncer

Depois de doença do filho, produtor doa planta que pode ajudar na cura do câncer
Não há comprovação científica, mas pessoas relatam benefícios da Tiborna
Ainda não há comprovação científica dos efeitos positivos – ou não – de uma planta chamada Tiborna. Porém, vários são os relatos de curas de pacientes com câncer que fizeram uso contínuo do remédio caseiro. A cura da doença aconteceu em Campo Grande, por exemplo, com o filho de um advogado e produtor rural que associou tratamento médico e uso diário da Tiborna.
O produtor, que prefere não se identificar, conta que no início a família se preocupava apenas em conseguir a planta para garantir a continuidade do tratamento do filho, mas com o tempo passou a ser procurada por outras pessoas que queriam ter acesso a Tiborna.
Foi então que o advogado começou a plantar para atender a demanda dos interessados. Sem cobrar qualquer valor, ele já enviou a solução caseira para várias regiões do Brasil e até mesmo para Alemanha, Canadá e Portugal, dentre outros países.
“Existem muitos relatos de cura, mas eu peço que as pessoas continuem o tratamento médico e a quimioterapia porque a Tiborna não é um pozinho mágico”, contou o advogado, explicando que a planta leitosa é usada também no combate a gastrite, úlcera, herpes e verrugas.
Para atender os pedidos, o produtor envia um concentrado de 200 ml, que se adicionado água mineral ou filtrada, rende quatro litros da solução. A recomendação é para que o produto seja armazenado na geladeira e a pessoa tome 50 ml, o equivalente a uma xícara de café, três vezes ao dia.
O produto é gratuito e o envio feito pelos Correios. O interessado reembolsa apenas o custo que o advogado tem para despachar o concentrado.
“Me sinto muito bem e fico muito feliz. O sentimento não é de dever cumprido porque a gente sempre vai estar devendo alguma coisa. Todo mundo só olha para o próprio umbigo, mas temos a obrigação de fazer o bem ao próximo”, comentou o produtor, que já enviou a milhares de pessoas. “Eu sei que foram milhares por conta da quantidade de embalagens que a gente compra”, justificou.
EXPERIÊNCIA NA FAMÍLIA
Tudo começou em 2004, quando o advogado e produtor rural, de 67 anos, descobriu que um de seus quatro filhos foi diagnosticado com tumor na supra renal de 21×22 centímetros. Diante da impossibilidade de operar em Mato Grosso do Sul, o jovem administrador deu início a tratamento com oncologista no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
Depois de quase oito horas de cirurgia para retirada do tumor, o procedimento foi interrompido porque o rapaz corria risco de morte. Ainda durante a internação começou a fazer quimioterapia e, no dia do aniversário, o advogado recebeu a triste notícia de que o tumor de seu filho era inoperável.
“Na busca incansável de vencer a doença, passei a entender que a nossa única chance seria passar a frente, e saber que caminho tomar, a cada insucesso nas avaliações. Assim, mandei os filmes de tomografia de meu filho, ao Hospital M.D. Anderson, nos E.U.A”, conta o produtor rural.
A troca de quimioterapia foi associada ao uso diário de Tiborna, remédio caseiro indicado por amigo da família. Foi então que o tumor reduziu para 11×12 centímetros. Como continuava inoperável no Brasil, a cirurgia de 10 horas foi realizada nos EUA
O procedimento foi um sucesso e 11 dias depois o jovem já estava em casa. Todavia, passados 90 dias, o rapaz foi detectado com nódulos no pulmão. Ele então passou a fazer quimioterapia experimental, que já havia produzido resultado em três pacientes pelo mundo. O primeiro ciclo de quimio não surtiu efeito, mas o segundo foi associado a retomada no uso da Tiborna. Os nódulos reduziram 35% e o administrador foi o quarto paciente do mundo a ter resultado com a quimioterapia experimental.
Atualmente, o administrador luta contra câncer na pleura, um tecido que reveste o pulmão. “Continua se tratando. Está na briga e não pode desistir”, comenta o pai.
Forma de extrair leite da planta (Foto: Reprodução)
DEPOIMENTOS
Vários são os depoimentos de pessoas que fizeram uso da Tiborna, alcançaram a cura e compartilham suas experiências positivas nas redes sociais.
É o caso de Breno Moraes que relatou que sua mãe teve Adenocarcinoma de Colon com metástase no cérebro. Por conta de tratamento médico, quimioterapia e uso contínuo de Tiborna, em três meses os nódulos no cérebro sumiram e os do pulmão diminuíram.
Adriane Martins, do Rio de Janeiro, conta que o uso do remédio caseiro ajudou na cura de dois tios com câncer de próstata, outro tio com câncer no pâncreas e uma amiga com câncer no fígado e pulmão.
Maria Lúcia da Silva Costa, também do Rio de Janeiro, relata que seu pai, mesmo idoso, com sequela de acidente vascular cerebral e depois de anos lutando contra câncer na bexiga conseguiu a cura com auxílio da Tiborna.
Outra família do Rio conta a história de cura do pequeno Douglas, que aos três anos e oito meses, e abandonado pela mãe, lutava contra câncer de bexiga e de próstata. Ele não urinava, não evacuava e usava morfina, foi quando ganhou um frasco do concentrado de uma pessoa que se sensibilizou com a situação. Três dias depois de tomar a solução, a morfina foi suspensa, ele já urinava, evacuava e a cura veio em seguida.
Já Anabela Santos, de Portugal, descreve a planta como “maravilhosa”, pois lhe ajudou na cura de nódulos nos seios, formação tumoral no útero e gastrite.
Outros depoimentos estão em grupo fechado, criado no Facebook, que pode ser acessado neste link.
TIBORNA
Conforme pesquisa de avaliação da atividade anti tumoral do látex bruto de Synadenium grantii, a planta leitosa é um arbusto latescente que atinge de 3 a 5 metros, de origem africana, altamente tóxica. Esta planta é conhecida popularmente como Tiborna ou Cola-nota, dependendo da região onde se encontra.
Assim como muitos outros da família euforbiaceae, o látex desta espécie é rico em diterpenos que são compostos que demonstram combater células tumorais, além de ter enzimas proteolíticas que desempenham importante papel na patofisiologia de graves doenças, como câncer e até mesmo AIDS.