Depois da cadeia, André agora fala em ética na campanha

O ex-governador André Puccinelli construiu ao longo de sua carreira pública a imagem de realizador de obras e bom gestor. Não é à toa que aparece bem posicionado em pesquisas para as eleições de 2018. Mas, enquanto todo poderoso André era duro com adversários e mantinha aliados à rédea curta. Sem escrúpulos envolveu até o filho numa vergonhosa armação para prejudicar o então deputado estadual Semy Ferraz. Agora, despido pela Justiça das “supostas” falcatruas em seus governos, humilhado com tornozeleira eletrônica, mandados de busca e apreensão, condução coercitiva e cadeia, advoga campanha de alto nível no ano que vem quando pretende ser candidato a governador, senador ou mesmo a deputado federal para garantir o foro privilegiado, a fim de não voltar tão cedo ao cárcere. Nessa semana, veiculou um vídeo nas redes sociais que beira ao escárnio pela conduta nebulosa no passado recente. Pregando respeito aos adversários, Puccinelli disse que fará “campanha firme, mas com ética, sem qualquer tipo de ataque pessoal. Vamos enfrentar, vamos debater, vamos lutar por você e por Mato Grosso do Sul, numa luta sem medo e sem ódio”. Ah, tá!

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