Estado contrata nova empresa para recuperar rodovias no Cone Sul

O anúncio foi feito nessa sexta-feira (24) pelo secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Miglioli ao prefeito de Amambai e presidente do Conisul, Sérgio Barbosa.

Em atenção aos insistentes pedidos dos prefeitos que integram o Conisul (Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento da Região Sul de Mato Grosso do Sul) e ao apelo da população da região, o Governo do Estado está concluindo a contratação de uma empresa para realizar a manutenção das rodovias pavimentadas e não pavimentadas da região Cone Sul.
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O anúncio da contratação foi realizado no final da tarde dessa sexta-feira, dia 24 de junho, pelo secretário de Estado de Infraestrutura, Ednei Marcelo Miglioli ao prefeito de Amambai e presidente do Conisul, Sérgio Diozébio Barbosa.

Segundo Sérgio Barbosa a nova empesa deverá começar a se instalar na região já na próxima semana e nos próximos dias deverá começar a operar nas ações de recuperação e manutenção nas rodovias da região.
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A empresa, que havia participado da licitação aberta no começo da atual gestão estadual, vai substituir a Juha Engenharia Ltda. que por motivos de falta de CND (Certidão Negativa de Débito) junto ao fisco por dívidas não pagas junto a União, está impedida, inclusive de receber os cerca de R$ 2 milhões de créditos por serviços prestados que tem junto ao Governo de Mato Grosso do Sul.

Sem receber do Estado, a Juha, que desde o início de seu contrato junto ao Estado, vinha prestando um serviço aquém das necessidades da região, também parou de pagar fornecedores, prestadores de serviços e inclusive os próprios funcionários que estão sem receber salários desde o mês de abril, segundo eles.

Por conta do não recebimento dos salários, os funcionários, muitos deles com os familiares passando necessidade por falta de dinheiro, entraram em greve e a mais de um mês nenhum tipo de manutenção é realizado nas rodovias da fronteira, no Cone Sul.

Na manhã dessa sexta-feira um grupo de funcionários da Juha se reuniu com um advogado e anunciou que vai entrar na Justiça contra a empreiteira, já que, segundo representantes dos trabalhadores, além do atraso nos salários, a empresa recolheu suas carteiras de trabalho, mas não realizou seus respectivos registros.

Anúncio é sinônimo de esperança, diz prefeito

Para o prefeito de Amambai e presidente do Conisul, Sérgio Barbosa, a contratação dessa nova empresa é um sinal de esperança.

“O anúncio da contratação dessa nova empresa é uma ótima notícia, não só para Amambai, mas para toda a região”, disse Sérgio Barbosa ao destacar que além das rodovias pavimentadas, vários trechos de rodovias não pavimentadas e também de grande importância para a locomoção e escoamento da produção agropecuária, cuja manutenção é de responsabilidade do Governo do Estado, estão em péssimas condições de trafegabilidade.

Em Amambai, por exemplo, a MS-386, também conhecida como “Estrada Velha de Iguatemi”, tem vários trechos onde erosões gigantescas impedem a trafegabilidade na via, deixando propriedades rurais isoladas e inclusive várias crianças sem a cesso a escola.
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A Juha chegou a iniciar os trabalhos, mas com a greve dos funcionários, os reparos foram suspensos e todos os maquinários trazidos para o pátio da empresa na cidade, em Amambai.

Entre trechos pavimentados no Cone Sul os mais problemáticos são dos da MS-156 entre Amambai e Caarapó, a MS-156 entre Amambai e Tacuru e a MS-295 entre Tacuru e Iguatemi, trechos que integram a chamada “Guaira-Porã”, a MS-289 entre Amambai e Coronel Sapucaia e a recém pavimentada MS-180 entre Iguatemi e a BR-163, na região de Juti.

Praticamente todos esses trechos de rodovias estaduais estão tomados por buracos, causando prejuízos e colocando em risco a vida de quem precisa trafegar por elas.

Prefeito quer manter empregos

Em contato com a reportagem do A Gazetanews, o prefeito de Amambai, Sérgio Barbosa, se mostrou otimista com a possiblidade de resolver o grave problema, inclusive econômico, provocado pela falta de manutenção das rodovias estaduais da região, mas por outro lado mostrou preocupação em relação aos cerca de 60 funcionários, praticamente todos de Amambai, que hoje prestam serviços para a Juha.

“Vou trabalhar e fazer gestão para que essa nova empresa procure contratar os mesmos funcionários”, disse o prefeito ao enfatizar que fará o possível, mas cabe a empresa atender o não seu pedido.

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