Em primeiro na geração de empregos, MS tem o que comemorar, diz Reinaldo

Por: Folha de Dourados

O governador Reinaldo Azambuja considerou “motivador” o balanço do Ministério do Trabalho apontando Mato Grosso do Sul como líder isolado no ranking de postos de trabalho criados nos últimos 12 meses, entre abril de 2016 e março deste ano. O Estado, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foi o único em todo País a registrar saldo positivo no período de um ano. O resultado, segundo o governador, “é um forte motivo para comemorarmos, uma boa notícia que chega às vésperas o Dia do Trabalhador”.

A explicação para esse “fenômeno”, segundo o governador, está no desempenho das atividades econômicas, estimuladas por um conjunto de ações, entre elas, a política de incentivos, que condiciona a concessão de benefícios fiscais aos empreendimentos que se instalam no Estado à geração de empregos e compromissos com os princípios socioambientais. A liderança isolada do Estado no ranking do emprego é reforçada pela estatística de desemprego. No primeiro trimestre, deste ano, a taxa de desemprego caiu 1,45%, de acordo com levantamento do Ministério do Trabalho.

Reinaldo Azambuja lembra que Mato Grosso do Sul ainda se mantém atrativo aos investimentos da iniciativa privada e, apesar da crise econômico financeira do País, o processo de expansão industrial não retraiu. Alguns fatores, segundo o governador, contribuem para que a economia do Estado mantenha ativa, como a solidez fiscal, que “cria um ambiente de confiança, fundamental para efetivação de investimentos”, além da força da base econômica do Estado, representada pela agropecuária, comércio, serviços e indústria de transformação.

Atenção e apoio ao investidor

“O ritmo da nossa economia tem empurrado as estatísticas de emprego para cima, há uma crise instalada no País, mas em Mato Grosso do Sul os sinais de crescimento são reais. Quem investe no Estado é bem tratado, tem o compromisso do governo no suporte de infraestrutura e logística e o Estado está se consolidando como polo de produção de alimentos, celulose e manufaturados. Nosso potencial de exportação é grande, principalmente em razão das commodities agrícolas e minérios”.

A atenção que o Estado dá à iniciativa privada é reconhecida pelo empresariado. “Num país onde até pouco tempo atrás os empresários eram vistos como vilões, aqui nós fomos recebidos como cidadãos, como gente do bem e que quer melhorar, trabalhar, gerar empregos e expandir. Este é o recado, o Mato Grosso do Sul está de parabéns pelo governador que tem”, disse o empresário Paulo Totaro, proprietário da Lorsa Jeans após audiência com Reinaldo Azambuja em que comunicava a decisão de instalar uma indústria de confecção em Três Lagoas.

Para o empresário, em que pesem todas as dificuldades, é preciso acreditar nas potencialidades do Brasil e buscar as oportunidades que são muitas no território brasileiro, de extensão continental. “Gerar mais empregos, gerar mais recursos e crescer dentro do Brasil, não fora. Essa é nossa ideia: criar empregos aqui dentro, arrecadar dinheiro aqui dentro”, disse Totaro, ressaltando a receptividade do Governo do Estado. “Raramente sou tão bem recebido como fui aqui em Mato Grosso do Sul”, afirmou.

O governador Reinaldo Azambuja comentou que para um Estado ainda novo, densidade demográfica pequena, a geração de 1.483 novos postos de trabalho no período de 12 meses, no auge da crise econômico financeira do País, “é algo realmente louvável”, pois no levantamento do Ministério do Trabalho apurou-se que em todos os demais estados o saldo de empregos entre abril de 2016 e março de 2017 foi negativo. Houve mais demissões do que contratações. Nas grandes regiões metropolitanas, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, foram extintos de 84 mil a 314 mil postos de trabalho.

Pelo balanço mensal, no mês de março, comparado ao mesmo mês de 2016, o crescimento de vagas de emprego foi de mais de 560%. Em relação ao trimestre, janeiro a março, o Estado ficou em terceiro no ranking da geração de emprego, atrás apenas do Rio Grande do Sul e de Goiás, estados com economia forte. Neste trimestre, além de MS, RS e GO, apenas Tocantins e Paraná tiveram resultado positivo.

Mão de obra qualificada

Para o governador, além de incentivo fiscal, o Estado busca reforçar a política de atração de empresas com programas de qualificação, apoio e rede de atendimento ao trabalhador para que os investimentos não se inviabilizem por falta de mão de obra qualificada.

“Nosso governo vem buscando aperfeiçoar a política de incentivos fiscais e estabelecer um plano de infraestrutura para garantir o que é fundamental em um negócio para torna-lo competitivo, que é a logística. Temos algumas deficiências, mas o potencial que o empresário enxerga compensa. Ele vê a logística, mas, sobretudo, o mercado. Estamos na rota dos grandes centros consumidores, água e energia em abundância e, o que é principal, matéria prima”.

Reinaldo Azambuja destaca que o reflexo dessa política de atração de empresas, aliada a outros fatores, como é o caso da localização estratégica do Estado, são os indicadores positivos de geração de emprego e renda, mês a mês, na contramão de uma crise que impõe ao resto do país altas taxas de desemprego.

Agropeguaria PANTANAL
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JL MAT.CONST.
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