Agência Internacional alerta para ‘recessão longa e desemprego brutal’, daqui para frente no Brasil

Não se trata apenas de dados sobre a economia e aquelas coisas chatas que todo mundo odeia ler ou saber.
O que está em jogo no rebaixamento da S&P é o futuro do país. O novo rebaixamento da S&P, deixa claro que enquanto os politicopatas que estão no poder, todos, sem exceções, não largarem o osso, o povo brasileiro eo Brasil enfrentarão a maior catástrofe econômica, com quebradeira e desempregos brutais.
Vai ser o inferno. O Brasizuela mais do que já está ocorrendo.
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ENTÃO:Ao povo não resta outro caminho senão a guerra total contra o comuno-crime organizado
EL PAÍS A agência Standard & Poors rebaixou nesta quarta, por segunda vez em cinco meses, a nota de risco do Brasil, passando de BB para BB. O crédito de longo prazo em moeda estrangeira também passou de BBB- para BB.
A nota do país foi mantida em perspectiva negativa, ou seja, fica propensa a ser reduzida ainda mais (um em três chances) no futuro.
A justificativa da agência para a redução de nota brasileira é o tamanho dos desafios políticos e econômicos do país, que apontam para a necessidade de um ajuste prolongado, com uma correção lenta da política fiscal e mais um ano de recessão.
“O rebaixamento reflete nossa visão de que o perfil de crédito do Brasil está mais fraco desde o dia 9 de setembro de 2015, data do nosso último rebaixamento”, diz comunicado da S&P.
“A execução de uma política de correção fiscal se mostra arriscada no curto prazo, diante da inabilidade do governo de aprovar medidas orçamentárias no final de 2015, que agora se torna complicado com o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff sob a avaliação do Congresso”, completa a nota.
A expectativa do grupo é que o PIB recue 3% neste ano, estendendo a recessão de 2015, que deve fechar com um recuo de 3,6%, segundo suas projeções. O dado oficial do PIB do ano passado será divulgado em março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A agência reconhece o esforço do Governo para aprovar reformas estruturais, como a da Previdência, porém, o ambiente político deve limitar essa tentativa depois da conclusão do processo de impedimento da presidenta.
A potencial revisão da meta fiscal deste ano – esperava-se superávit primário de 0,5%, mas o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, já cogita revisá-lo – também é citada pela agência como um dos fatores que enfraquecem o país. A previsão é de um recuo na renda dos brasileiros, assim como o aumento da dívida pública de 50% em 2015 para 58% neste ano e 60% no ano que vem.
“Infelizmente, este será um ano muito duro para o país”, adverte o economista Alex Agostini, da Austin Rating. Para ele, não chega a surpreender as razões que levaram a S&P a rebaixar novamente o Brasil, uma vez que o ambiente de deterioração fiscal é constante, mas chama a sua atenção o intervalo curto entre o primeiro downgrade em setembro e o atual.“O Governo vai perdendo cada vez mais a capacidade de resiliência, e assim enfrenta um custo maior da dívida pública, porque investidores pedirão um juro mais alto pra financiar papeis brasileiros, o que estabelece um círculo vicioso”, afirma. Agostini acredita que o pior ainda está por vir desta recessão de 2016.
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