Crise afeta mercado de prostituição e garotas chegam a ficar sem roupa nas ruas

Ao sair pelas ruas se nota que a oferta é maior que a demanda
Crise afeta mercado de prostituição e garotas chegam a ficar sem roupa nas ruas.
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A crise econômica chegou para as profissionais do sexo que trabalham no Setor de Motéis, em, conforme flagrou a reportagem.
A maioria das prostitutas , em plena luz do dia, reclama que o movimento de clientes reduziu de forma significativa, e que o mercado tem sido afetado, tanto para as que trabalham nas ruas, como também para aquelas que atendem clientes a noite.
No local, a oferta é maior do que a demanda. As prostitutas estão disputando clientes e apostam em todos os tipos de roupas minúsculas para atrair a atenção. As mais ousadas chegam a ficar com o seios à mostra.
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Paloma, 19 anos, que prefere não revelar seu nome, reclama que atualmente não está conseguido manter as despesas de casa e já pensa em mudar de profissão. “Antes da crise, eu conseguia fazer investimentos e manter uma vida confortável. Agora, que os clientes não estão conseguindo nem mesmo manter suas própria casas, situação está caótica”.
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Monique, 22 anos, está segundo ela ”chocada” com a falta de clientes.”Antes, eu faturava pelo menos R$ 300 reais por dia. Agora chego a ficar até dois dias sem atender, mesmo fazendo descontos”.
Mas, mesmo diante da crise , um grupo tem visto seus ganhos aumentarem com a crise. Dados da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme) mostram que esse mercado cresceu 8% em 2014 e continua em ascensão em 2015. Adelaide Rodrigues, proprietária de um sex shop, estima em 25% o crescimento nas vendas desde janeiro. “Isso ocorre porque essa é a forma mais prática, econômica e prazerosa de economizar”, argumenta a empresária.
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