Confira as “7 bombas” de Delcídio do Amaral que estremeceram o Palácio do Planalto hoje

Delcídio diz que Dilma teve participação efetiva na nomeação de Nestor Cerveró para a BR Distribuidora. Isso contraria o que era sabido antes, que a nomeação de Cerveró era obra de Lula e do ex-presidente do PT José Eduardo Dutra.
2. Lula mandou pagar a “mesada” a Cerveró
O pagamento de R$ 50 mil ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que levou à prisão de Delcídio do Amaral, teria sido ordenado por Lula, segundo o parlamentar. O objetivo da “mesada” era proteger José Carlos Bumlai, o pecuarista amigo do ex-presidente.
3. Dilma tentou intervir na Lava Jato três vezes
Em reunião com Ricardo Lewandowski em Portugal (cuja justificativa oficial foi a discussão sobre reajustes de salários no Judiciário), na nomeação do desembargador Marcelo Navarro ao STJ (que atuaria para a soltura de Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo), e na tentativa, não consumada, de nomear Nelson Schaefer também para o STJ, com o mesmo objetivo. Delcídio teria se reunido com Azevedo no Palácio do Planalto, e, na ocasião, Azevedo teria dado o sinal de que seguiria as orientações. Navarro votou pela liberação dos empreiteiros, mas perdeu a disputa por 4×1.
4. Dilma conhecia todo o processo para a compra da refinaria de Pasadena
“Dilma tinha pleno conhecimento de todo o processo de aquisição da refinaria”. “A aquisição foi feita com conhecimento de todos. Sem exceção”, diz o senador na delação. O negócio gerou prejuízo bilionário à estatal e foi firmado quando Dilma presidia o conselho de administração da empresa. “A tramitação do processo de aquisição de Pasadena durou um dia entre a reunião da Diretoria Executiva e o Conselho de Administração”, relata a delação.
5. Lula comprou testemunhas na época do mensalão
Segundo Cerveró, a tentativa de Lula de silenciar uma testemunha com dinheiro não foi inédita. O mesmo procedimento teria sido feito para o operador do mensalão, Marcos Valério. Na ocasião, em 2006, Lula agiu junto com o ex-ministro Antonio Palocci para articular o pagamento de R$ 220 milhões a Valério.
6. Lula tentou interferir na CPI do Carf
A CPI, que investiga a compra de medidas provisórias durante a gestão Lula, é “um dos temas que mais aflige” o ex-presidente, segundo a delação. Delcídio relata que Lula pediu ao senador que a comissão não convocasse Mauro Marcondes e Cristiana Martoni para depor – ambos são lobistas e foram presos no âmbito da Operação Zelotes. Marcondes é o proprietário da empresa que pagou R$ 1,5 milhão por uma “consultoria” feita pelo filho de Lula.
7. A campanha de Dilma em 2010 foi beneficiada por Caixa 2
Um esquema operado pelo empresário Adir Assad (preso na Lava Jato) fez com que empresas firmassem contratos com Assad, que depois repassaria verbas à campanha de Dilma. O processo seria orientado pelo tesoureiro da campanha, José de Filippi Junior.
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